quinta-feira, 14 de maio de 2009


A primeira vez que a vi me apaixonei logo de inicio.
Ao ver voce ali, me veio uma imagem a cabeça.
Foi a imagem de uma senhora, talvez sua mãe sentada em uma cadeira de balanço feita de madeira rustica em tom escuro com fios bege entrelaçados no esconto.
A sua frente uma cortina levemente amarelada pelo tempo que dançava com o embalo do vento, por essa cortina passava de maneira timida os ultimos raios de sol daquela tarde monótona.
Conseguia ver claramente a imagem da sua mãe que ainda pensava em voce.
E eu ali na sua frente fazendo contas, dias ....
Olhava para sua foto, e pensava nas provaveis circunstâncias, e notei que estava a dias do seu aniversário.
Toda essa cena, esse mal estar, fiquei imaginando o que de fato aconteceu com voce.
Duvidas pairavam no ar, porque tão jovem, porque alguem tão bonita.
Certamente se estivesse viva sequer notaria a minha presença, talves sequer nos vereiamos quem dirá amigos.
Mas então porque essa paixão repentina, por uma imagem?
Não faço ideia de como voce é, seu corpo altura....
Apenas tinha a sensação de seu perfume algo como flores do campo ou rosas, pois era o que pairava no ar, ao redor do seu tumulo.
Sua voz nunca ouvirei, mas é como se soubesse o tom dela, e soubesse as palavras que diria.
Naquele instante tomei a liberdade de me apaixonar por voce Suzana, mesmo sabendo que nunca serei correspondido.
Mesmo sem saber onde é sua casa, quem foi sua familia, suas raizes.
Mesmo sem saber seus gostos suas vontades, seus medos.
Infelizmente nada mais importa.
Hoje sequer tenho ciência se alem de mim alguem ainda clama pelo seu amor.
Seus medos hoje não poderei ajuda la acombate los.
Hoje penso que se existe alma gemea cheguei atrasado ao nosso encontro.
Perdão.

Um comentário:

Marischettini disse...

achei seu blog muito bom! ;)